2 minutos de leitura
Olá,
Esse é o terceiro artigo do especial “UX em 2017”. No primeiro, falamos de como usabilidade irá se tornar commodity. E no segundo, de como as Interfaces Conversacionais são importantes para uma interação mais intuitiva e natural.
Neste, falaremos de palavras que irão (ou deveriam) sair do vocabulário de UX Designers.
Vamos lá.
Palavras carregam muito significado. E é interessante perceber o quão esse significado muda e evoluí com o tempo.
O mesmo serve para UX. Você realmente precisa vender seu produto como responsivo nos dias de hoje? Você ainda precisa descrever seu aplicativo ou site como intuitivo? Vamos ver.
Em 2011, todo mundo só falava de design responsivo. A possibilidade de construir uma experiência que fosse satisfatória tanto no desktop, quando nos aparelhos mobile era extremamente intrigante para a época.
Naqueles tempos, era um diferencial a ser notado.
Mas quando mudamos o ano para 2016, vemos que ser responsivo passou a ser a norma. Agora, só xingamos os sites que não entregam uma experiência legal no aparelho mobile.
Em empresas, times, projetos construir um produto que seja responsivo passou a ser uma suposição óbvia.
Para provar isso, em 2016 o Google retirou a tag “mobile-friendly” dos seus resultados de pesquisa. Segundo eles, 85% dos sites já estão dentro dos critérios responsivos. E já que a grande maioria é “mobile-friendly”, não existe mais necessidade para segmentá-los dessa forma.
Não vendemos mais uma experiência como “intuitiva”. Isso se prova em teste com usuários e feedback de seus consumidores.
Não falamos mais que alguma coisa “esta a dois cliques” como diferencial. Primeiro que reduzir o numero de interações é obrigação, segundo porque isso era uma preocupação maior quando a conexão com de internet era lenta.
Não falamos que uma empresa é focada em design como diferencial. Um design eficiente deveria ser uma das primeiras preocupações desde a fundação. Hoje, vemos que o bom design está sendo cada vez mais democratizado, uma vez que existe mais acesso à ferramentas que facilitam o processo de execução, como Wix, WordPress, InVision, Squarespace, etc. E com a democratização, vem a competição mais acirrada.
As necessidades de seu consumidor mudam com o tempo. E com elas, seu vocabulário deveria mudar junto.
Quais palavras você irá cortar?
Deixe um comentário, ponderação, dúvida, elogio, crítica, agradecimento, oração, pedido, homenagem, súplica, qualquer coisa. Somos carentes. Abraço e boa sorte.