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Se você é um(a) profissional de tecnologia, você já sabe que existe, há anos, um conflito entre os sistemas tradicionais de estruturação corporativa e novas tendências criativas. O futuro do trabalho já começou!
Se você quer saber mais sobre como o mercado de trabalho está transformando as relações entre pessoas e empresas, continue a leitura!
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman dizia: “Vivemos em tempos líquidos. Nada foi feito para durar.” Ele foi um dos pensadores mais importantes do final do século 20, que trouxe à tona a temática da “modernidade líquida”.
Em linhas gerais, quando Bauman se refere à “modernidade líquida”, está fazendo uso de uma metáfora para descrever o tempo presente. A palavra “líquida” enfatiza como tudo muda, constantemente. Nada se conserva na sua forma original por muito tempo.
E, com certeza, as relações de trabalho não seriam diferentes. Em seguida, vamos te contar como!
A classificação de gerações, dividida entre Baby boomers (nascidos entre 1945-1964), Geração X (1960 e 1980), Geração Y (1980 a 1995) e Geração Z (1995-2010), nos ajuda a analisar e estudar as mudanças de comportamentos, objetivos de vida e rotina das pessoas, que são fruto das alterações do meio cultural, econômico e social na qual estão inseridas.
Estudando essas classificações, conseguimos perceber mudanças significativas nas relações e no mercado de trabalho. Em cada uma das gerações citadas, há um perfil profissional diferente, com comportamentos, habilidades e ações características.
Para os Baby boomers, por exemplo, o esperado era que uma pessoa conquistasse uma vaga formal em um setor, ou até mesmo em uma empresa específica, e permanecesse nela a vida toda. Não muitos anos depois, quando olhamos para os nascidos na Geração Y (entre 26 e 41 anos atualmente), vemos o aumento significativo de pessoas trocando de empresas, carreiras e possibilidades.
Tendências como o trabalho remoto, a força de trabalho líquida e a Passion Economy surgem para satisfazer esse profissional do futuro.
Ao pensar em futuro do trabalho, a primeira coisa que deve vir à sua mente é o anywhere office.
Em 2021, estamos vivendo um cenário diferente de tudo que a humanidade já passou e isso é um fato. Mas é importante entender que o mundo já estava, há anos, passando por um um processo de readequação nas relações de trabalho. E, para profissionais de tecnologia, o trabalho remoto não é novidade.
O remoto traz muitos benefícios. Enquanto uma pessoa pode passar mais de duas horas no transporte, para se sentar na mesma cadeira todos os dias, profissionais do futuro têm mais autonomia e produtividade. Sem as amarras de um escritório, você pode adaptar a sua agenda para produzir no horário que preferir e ter mais tempo para a família, amigos, cursos ou projetos de freelancing.
E lembre-se: trabalho remoto não é só home-office!
É claro que trabalhar de casa pode ser ótimo, mas não pare por aí. Você também pode ir a coworkings da sua cidade para sair da rotina e potencializar o seu networking ou viajar para onde quiser com o seu computador. O mundo é o seu escritório!
A força de trabalho líquida é a possibilidade de sair da caixa que, por muitos anos, os(as) profissionais e empresas foram colocados e não sabiam que poderiam sair. Nesse modelo, equipes altamente ágeis estão no centro da estratégia de transformação digital das companhias.
Como? Empoderados pelo trabalho remoto, pelas melhores metodologias do mercado e pela tecnologia, squads multidisciplinares, formados por profissionais “não tradicionais” (freelancers), são montados temporariamente para atender a uma demanda específica. Com alto potencial de fluidez e adaptação, esses times oferecem flexibilidade e escalabilidade para as grandes empresas.
Trazendo para a realidade dos(as) profissionais, é a possibilidade de eles(as) serem protagonistas do seu processo de trabalho, em que escolhem em quantos e quais projetos atuar e são responsabilizados pela entrega dos resultados, em vez de “bater ponto”. Assim, trabalhando muito mais em um viés de “parceria” do que de “funcionário”.
Aqui, também cabe então conversarmos um pouco sobre a Passion Economy e as skills necessárias para quem deseja se aventurar neste novo cenário.
Você sabe o que é Passion Economy? Em linhas gerais, é a possibilidade dos indivíduos transformarem seus interesses e skills em uma alternativa para ganhar dinheiro, ou seja, a paixão de alguém se torna um negócio rentável, sendo ele a renda principal ou extra.
A Passion Economy permite que profissionais, como freelancers ou prolancers, tenham a liberdade de trabalhar onde e quando quiserem, em projetos alinhados ao seu propósito e motivadores.
Dinamismo, autonomia e flexibilidade são características muito importantes para que esse conceito gire muito bem no mercado e empresas estão atrás de profissionais que se enquadrem nesse novo conceito. É, mais uma vez, a força de trabalho líquida mostrando a sua relevância.
Agora você deve estar se perguntando: quais são as habilidades necessárias para que um(a) profissional possa fazer parte dessa revolução de trabalho?
Em um ambiente em que a necessidade de trazer inovação é cada vez mais latente, além da qualificação técnica, algumas soft skills serão essenciais para qualquer profissional e farão parte dos processos de atração, seleção e avaliação de desempenho nas empresas. São elas:
Para dar o próximo passo e transformar a sua carreira, analise quais são os seus pontos fortes e o que você precisa desenvolver. Afinal, habilidades interpessoais também precisam ser aprendidas e treinadas.
E aí, você está pronto(a) para o futuro do trabalho?
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