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Há quase dois anos atrás, o Google apresentou ao mundo o conceito de micro-momentos: consumidores começaram a buscar respostas imediatas toda vez que quisessem comprar, pesquisar, fazer ou saber alguma coisa. Esse comportamento surgiu por causa da popularização dos aparelhos mobile. Agora, uma pessoa podia pesquisar o que quisesse, de onde estivesse.
A introdução desse conceito ao mercado fez toda a diferença. Tanto para as empresas, que agora teriam que se adaptar para oferecer a melhor experiência possível nesse novo ambiente chamado celular. Como também para o consumidor, que se tornou mais empoderado, mais informado e mais independente.
É disso que eu quero falar hoje. Do que esses tais micro-momentos significam para a sua empresa e para seu consumidor. Para isso, vou usar de uma pesquisa feita por Lisa Gevelber, VP de Marketing do Google nas Américas, que descreve novas tendências baseadas em dados de buscas no Google.
Vamos lá?
Como eu te falei, o conceito de micro-momentos foi introduzido faz um tempo já. O que mudou tudo. As empresas agora teriam que repensar toda sua estratégia em relação a marketing, jornada de compra, usabilidade, tecnologia, atendimento ao consumidor e muito mais.
E não estamos falando apenas das gigantes. Hoje em dia todo tipo de empresa está fadada ao fracasso se não tiver algum tipo de presença online. Na verdade, segundo o The Economist, 64% dos pequenos negócios no mundo tem como prioridade número 1 se tornar digital.
Tudo isso é consequência de uma nova sociedade mais imediatista e armada com uma ferramenta poderosa em seu bolso.
As empresas foram dormir, e quando acordaram, viram consumidores com pequenos computadores nas palmas das mãos comparando preços e competidores dentro da sua própria loja. Percebe a diferença que isso faz?
De fato, as coisas não são mais como antes. E vão ser cada vez menos. Já começamos a ver novas tendências. Vamos falar um pouco delas.
Não importa se você vende software ou pão de queijo. Se é grande ou pequeno. Se tem 2 ou 2.000 funcionários. Uma coisa é realidade: seu consumidor pesquisa cada vez mais antes de comprar.
Sim, antigamente as pessoas também pesquisavam. Mas as pesquisas, na maioria dos casos, se limitava a itens de valor ou de alta complexidade. O que hoje já deixou de ser verdade.
Hoje em dia, os consumidores querem tomar a decisão correta, não importa qual seja o preço do produto.
Por exemplo, segundo Lisa Gevelber, nos EUA, as buscas pela palavra “melhor” cresceram 80% nos últimos dois anos. E esse “melhor” não é referente apenas à carros, apartamentos e universidades. Mas também em relação à itens baratos e presentes no nosso cotidiano. Um exemplo: as buscas por “melhor escova de dentes” cresceu mais de 100% no mesmo período, segundo a pesquisa.
Os consumidores desejam fazer o que querem quando querem. O celular possibilitou isso. E esse tipo de comportamento só vem aumentando.
Com inovações em software, avanço na velocidade e cobertura das redes 3G e 4G, aumento da capacidade de processamento dos celulares, melhoria da usabilidade de sites e aplicativos no ambiente mobile. Tudo isso ao mesmo tempo possibilita, como também cumpre exigências desse imediatismo forte que vemos nos últimos tempos.
Sei que quando falam em “tendências” dá a impressão de ser algo distante de você e do seu negócio. Mas acredite, não é. Saia na rua, pegue o metrô e faça um experimento: tente contar quantas pessoas estão olhando para uma tela. Incontáveis.
Para ilustrar ainda mais a grandeza desse imediatismo, considere o seguinte: comparado a um ano atrás, hoje, seu consumidor é 50% mais propenso a fazer uma compra imediata quando ele está com um celular, segundo Lisa Gevelber.
No fim das contas, seja o seu negócio grande ou pequeno, a 2 anos atrás você já deveria ter uma presença digital. Hoje, você precisa solucionar o problema do seu consumidor por meio da internet. São duas coisas completamente diferentes.
A grande verdade é que se você não começar a entregar soluções mais simples, diretas e imediatas para o seu consumidor por meio da internet, ele vai encontrar alguém que entregue. Afinal, é só ele pesquisar “melhor…”
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