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Ciclos de entrega de produtos cada vez mais curtos, produto sendo cada vez mais pressionado a gerar retornos rápidos e a constante demanda por inovação. Nesse cenário frenético, será que confiar em freelancers ou equipes externas pagas por hora ainda faz sentido? Vamos explorar e descobrir como um modelo baseado em performance garantida pode ser a chave para revolucionar seus processos e alcançar resultados surpreendentes.

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Por que a contratação por hora não é mais eficaz?

No mercado atual, essa abordagem tem se mostrado ineficaz e até prejudicial. Afinal, o que se espera de times de produto e tech atualmente é agilidade e inovação contínua. 

O modelo tradicional de cobrança por horas pode desestimular a rapidez nas entregas. Em alguns casos, freelancers podem prolongar tarefas para ganhar mais, o que não contribui para a agilidade que o mercado exige. Além disso, esse modelo pode levar os freelancers a focar apenas em concluir o que foi solicitado, sem buscar formas inovadoras de agregar valor.

Dessa forma, na maioria dos casos, não existe um alinhamento dos objetivos do freelancer com os da empresa. Enquanto a empresa deseja rapidez e qualidade, o freelancer pode priorizar a maximização do tempo faturado, comprometendo a entrega de valor. Isso pode resultar em falta de alinhamento e interesse, comprometendo a qualidade e a velocidade dos projetos.

Esse último ponto pode ser crucial. Se as organizações com funcionários altamente alinhados aumentam as receitas 58% mais rapidamente e são 72% mais lucrativas do que as organizações com colaboradores desalinhados, por que não aplicar a mesma lógica à terceirização?

Qual seria a solução?

Conversamos diariamente com muitas lideranças do mercado e sabemos que existe uma certa dúvida e receio quando falamos sobre o modelo baseado em performance para . No entanto, no desenvolvimento de produtos digitais, é fundamental encontrar maneiras mais eficazes de medir e assegurar a entrega de resultados de alta qualidade. A tradicional contratação por hora muitas vezes não atende às expectativas de rapidez e inovação que o mercado exige. 

É hora de explorar como um modelo baseado em performance pode não apenas mitigar esses receios, mas também proporcionar um alinhamento mais estreito entre os objetivos de negócios e as entregas, promovendo eficiência, agilidade e resultados surpreendentes. Isso beneficia tanto a empresa quanto os freelancers envolvidos, garantindo maior alinhamento de interesses e melhores resultados para todos.

Uma preocupação comum ao abandonar o modelo por hora é: como medir a performance? Na BossaBox, adotamos uma estratégia dupla, combinando análises quantitativas e qualitativas, para oferecer uma garantia robusta de performance.

Na abordagem quantitativa, utilizamos métricas DORA, desenvolvidas pelo DevOps Research and Assessment Institute, atualmente administradas pelo Google. Essas métricas incluem:

  • Lead time: O tempo que leva para uma mudança ser implementada desde o desenvolvimento até a produção.
  • Deployment frequency: A regularidade com que as atualizações são implementadas.
  • Change-failure rate: A taxa de falhas nas mudanças que são implantadas em produção.
  • Time to restore service: A rapidez para recuperar de incidentes em produção.

Para a análise qualitativa, utilizamos a Developer Research, que avalia a satisfação dos desenvolvedores, a eficiência das interações e a qualidade das colaborações. Ou seja, satisfação, bem-estar, comunicação e colaboração na equipe. Esta abordagem nos ajuda a entender e melhorar os fatores humanos e sociais que impactam a performance.

Conclusão

Em um mercado que valoriza a agilidade e a eficiência, o modelo de contratação de freelancers por hora se torna obsoleto. Adotar um modelo baseado em performance garantida não só promove entregas mais rápidas e eficientes, mas também se alinha melhor com os objetivos do negócio. 

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