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Você já sabe o que é um produto digital? Os produtos digitais representam uma nova forma de consumir, baseada no público conectado à Internet e que quer praticidade, valor e acessibilidade. Além disso, existem vários tipos de produtos que são consumidos de maneira online, cada um voltado para um público-alvo diferente, apresentando diferentes resultados e estratégias para serem aplicadas.

Os produtos digitais já são mais do que tendência ao redor do mundo, eles prometem movimentar a economia e dobrar volume de vendas até 2021, pelo menos. Porém, antes de investir no mercado online, é preciso se preparar. Afinal, gerir um projeto de software exige dinheiro, tempo e conhecimento.

Para que você possa acertar no desenvolvimento dos produtos digitais em sua empresa, preparamos este post completo. Contaremos desde o básico até como se preparar para o lançamento, destacando pontos importantes para o sucesso do seu negócio. Aproveite e boa leitura!

O que são e quais os tipos de produtos digitais?

Como dissemos, os produtos digitais nada mais são do que soluções digitais como aplicativos, plataformas e modelos SaaS que trazem um valor importante para o cliente, que será consumido ou entregue pela Internet. Como exemplo disso, podemos citar a assinatura de um aplicativo de séries e filmes. A plataforma de streaming de vídeos é um produto digital, mas o que é consumido não tem objetivo de informar e educar, mas de entreter.

Abaixo apresentaremos alguns tipos de produtos digitais, assim como exemplos de aplicação.

Aplicações web

As aplicações web são responsáveis por darem fluidez e mais opções de interações dos usuários com a proposta que está disponível online. Para explicar melhor o que é uma aplicação web, vejamos o exemplo de um site empresarial: ele funciona como o ponto do negócio, só que na versão digital para o público.

Então, no site da empresa consta quem ela é, o que faz, quais produtos e serviços tem, forma de contato e endereço. Há um nível de interação do (a) cliente com o site, que consiste em navegar pelas seções e descobrir mais sobre a companhia, mas nada além disso. Se ele (a) quiser comprar os produtos, precisará ligar ou ir até a loja física.

Agora, você consegue imaginar como seria o funcionamento deste mesmo site se ele fosse uma aplicação web? O (a) cliente terá acesso às mesmas informações de um site comum: dados sobre a empresa, formas de contato e endereço físico, produtos e serviços oferecidos. O diferencial fica a cargo das funcionalidades que ele (a) terá acesso, veja:

  • contanto com um banco de dados, a oferta dos produtos e serviços é mais dinâmica, apresentando valores atualizados — inclusive preços promocionais;
  • o (a) consumidor (a) pode fazer pesquisa de seu endereço para saber prazo e valor de entrega;
  • o mesmo banco de dados permite que o cliente faça um cadastro, dê continuidade a sua compra e escolha a forma de pagamento;
  • há uma seção dedicada exclusivamente ao atendimento online via chat, pelo qual o (a) consumidor (a) pode tirar dúvidas e, até, fechar o pedido;
  • as linguagens e tecnologias web — JavaScript (JS), PHP, Python e API’s, por exemplo — fazem a verificação de segurança dos pagamentos, garantindo integridade dos dados dessa transação;
  • sempre que fizer login com seu cadastro, o (a) cliente conseguirá acompanhar o status do pedido.

Uma outra característica das aplicações web é que elas trabalham sozinhas. Então, este (a) cliente receberá automaticamente e-mails com informações sobre sua compra, mesmo que o (a) gestor (a) do comércio online não acompanhe pessoalmente o pedido. As áreas para públicos específicos também são um exemplo de site em aplicação web.

Serviços online

Uma outra forma de oferecer produtos digitais é apresentando serviços online para seus clientes. Além dos e-commerces e Ensino a Distância (EaD), é possível ter um canal exclusivo de SaaS — Software as a Service — termo em inglês que designa os serviços oferecidos por meio de softwares.

Empresas que trabalham com tecnologias, como VoIP, PABX Virtual e plataformas de comunicação, são as que mais vendem esses produtos digitais.

A ideia é dar ferramentas suficientes para a pessoa utilizar o software de maneira completa em seu dia a dia de maneira remota. Dessa forma, ela não precisa sair de sua casa ou empresa para solucionar problemas, adquirir mais produtos ou, até mesmo, cancelar o serviço. Como um exemplo, podemos citar a Netflix e a Rock Content como soluções inteiramente online.

Aplicativos móveis

Também são conhecidos como apenas “apps”, são os aplicativos que utilizamos em nossos smartphones e tablets. Eles podem se apresentar como produtos digitais variados, desde jogos e filmes, até música, fotos e editor de texto.

Os aplicativos móveis também são bastante utilizados para complementarem estratégias diferentes das empresas. Por exemplo, a VIVO é uma grande operadora de telefonia no Brasil, atendendo há anos seus clientes em lojas físicas e SAC telefônico. Ela conta com vários aplicativos para que o público interaja de maneira mais dinâmica e remota.

As Edtechs sabem como aproveitar os vários tipos de produtos digitais. O ClassApp, por exemplo, é um sistema gerenciável pela escola para criar seu próprio canal privado de comunicação. A função da velha agenda escolar chega ao smartphone dos pais e responsáveis, sendo muito mais seguro a troca de informações e solicitações. Aqui não fica espaço para problemas de antigamente, como falsificação de assinatura do boletim.

Por que sua empresa deve investir em produtos digitais?

Caro leitor (a), ficou nítido que é possível “cruzar” um ou mais desses produtos digitais? É o que faz a Netflix, por exemplo. Ela agrega um serviço de assinatura que é SaaS, entregando conteúdos — filmes, documentários e séries — em seu site, que funciona como uma plataforma de conteúdo em aplicação web. Além disso, a companhia de streaming tem um aplicativo para o público mobile.

Esse dinamismo que os produtos digitais trazem para a estratégia de negócios é extremamente vantajosa, já que ela pode ser utilizada para atrair públicos diferentes ao mesmo tempo que satisfaz suas necessidades. Hoje, os (as) usuários (as) procuram novas formas de consumir informação e entretenimento, colocando os produtos digitais como parte importante de suas rotinas.

A Netflix, uma empresa que existe desde os anos 90, ganhou espaço nos últimos anos ao investir pesado nos produtos digitais. Você pode até pensar que não teria como fazer o mesmo em seu modelo de negócio, mas vamos apresentar motivos para mudar essa opinião.

Transformação digital

A transformação digital é um passo que ocorre na sociedade, então, não há como as empresas fugirem dela. O ideal é abraçar essa mudança e tornar a tecnologia o centro de apoio dos processos. Assim, há como aumentar o desempenho, garantir maior produtividade e alcançar novos públicos e negócios. Um exemplo disso, que podemos citar, é o mercado da saúde.

Quem um dia diria que seria possível prever quando um paciente teria uma crise convulsiva? A Empatica, uma empresa de healthtech, pode dizer que pensou nisso. Eles desenvolveram um produto digital para que as pessoas usassem como pulseira. O dispositivo coleta dados em tempo real sobre o organismo e seu comportamento. Esses dados são analisados e conseguem prever quando uma convulsão se aproxima. Todas as informações são compartilhadas pelo perfil do paciente, notificando a equipe médica e cuidadores — pelo smartphone, e-mail ou programa desktop.

Para garantir sucesso nessa jornada de transformação digital, as empresas precisam focar nas pessoas. Os colaboradores envolvidos nessa mudança e os clientes que serão impactados por ela. A gestão de negócios deve ser totalmente voltada para inovações e reformulações. O que é velho pode até funcionar, mas é integrando novas ideias e metodologias que as necessidades da empresa moderna serão supridas.

Mercado aquecido

Os produtos digitais já não são apenas tendência de mercado, eles representam um potencial de consumo de 116 milhões de pessoas, apenas no Brasil. O público online brasileiro é equivalente a 64,7% da população e, para este tipo de cliente, ter um produto digital significa ser uma empresa antenada, bem informada e atualizada.

Além disso, há produtos digitais que têm valor de status quo para as pessoas, como a plataforma de assinaturas MasterClass. Nela, são oferecidas aulas de diferentes temas, sendo o diferencial e atrativo para o público os mestres: pessoas de renome e prestígio no assunto, muitos famosos como Timbaland ensinando beatmaking e produção musical ou Natalie Portman com aulas de atuação.

Muito mais do que um hobby, as lições ensinadas fazem parte de cursos completos, como o de teoria e design de jogos com o Will Wright, criador da franquia The Sims, SimCity e Spore. A Yanka Industries, dona do produto digital MasterClass, soube explorar bem o valor que a posse intelectual tem para seu público, recebendo investimento de US$35 milhões da IVP.

A partir desse exemplo, levando em conta que o acesso brasileiro à Internet é superior a 60%, como dissemos acima, você já consegue pensar em algum produto digital para empreender? O momento é o ideal para desenvolver inovações que façam a diferença na rotina dos (as) consumidores (as).

ROI escalável

O Retorno Sobre Investimento (sigla em inglês ROI) escalável acontece quando você tem um custo de produção único e fixo em um produto que gera lucro constante. É isso que acontece com os produtos digitais. Para tornar concreta essa ideia de lucratividade é que a McKinsey desenvolveu uma pesquisa com 300 empresas acionistas ao redor do mundo.

O trabalho durou um total de cinco anos e tomou nota de mais de 100 mil ações estratégicas. Você pode conferir o estudo completo no site da McKinsey mesmo. Porém, veja um panorama sobre o ROI dessas investidoras em produtos digitais:

  • crescimento anual de 10%, com retorno aos acionistas de 21%;
  • receita anual de 3,7%, com retorno aos acionistas de 5,6%.

Todos esses valores são em referência com outras empresas que não implementaram os produtos digitais em suas estratégias de negócio. Outro ponto interessante que o estudo apresenta é o MDI — McKinsey Design Index. Essa é uma medida de excelência de acordo com quatro pilares considerados essenciais para o sucesso de estratégias digitais.

  • Liderança analítica: fazer mensurações de desempenho do design e produto — com o mesmo rigor feito para as finanças;
  • Talento multifuncional: compartilhar a responsabilidade pela excelente experiência do usuário com todos os desenvolvedores;
  • Experiência do usuário: focar na quebra de barreiras entre os diferentes segmentos de negócio — produto digital, físico e serviços;
  • Interação contínua: reduzir riscos de desenvolvimento ao ser ouvinte ativo dos usuários, interagindo e testando constantemente.

Olhando de perto essas quatro bases do MDI, podemos concluir que os produtos digitais exigem uma mudança completa nas empresas. Porém, com o mercado aquecido, é o momento ideal para embarcar de vez nessa transformação digital e ter ótimos resultados de investimento.

Como é o processo de desenvolvimento?

O processo de desenvolvimento de um produto digital começa com a ideia e com o público-alvo. É preciso conhecer o perfil ideal de cliente para entender exatamente suas necessidades e o que eles esperam dos produtos digitais. Além disso, há outras etapas que são igualmente necessárias. Veja abaixo quais são.

Formação da estratégia

Aqui começará o desenvolvimento do escopo de software, aplicativo ou plataforma que você deseja desenvolver como produto digital. Depois que você já teve a ideia e já sabe que ela se encaixa no perfil de cliente, é preciso montar todo o esquema de caminhos que levarão sua empresa ao sucesso nessa empreitada.

Qual o objetivo, onde deve ser divulgado, o que será preciso e como fazer? Tudo isso deve ser pensado agora. É dessa forma que você conseguirá o market fit para seu produto digital. Essa expressão significa justamente o alinhamento perfeito entre o desejo de consumo do mercado e a oferta de valor do produto. Não apenas isso, um produto digital que tem market fit soluciona os desafios e as necessidades do consumidor.

Podemos dizer que já houve um tempo em que o mercado se baseava no desejo de consumo mais simples, devido à menor variedade de oferta. O market fit revoluciona nesse ponto: o cliente continuará consumindo aquilo que conseguir acompanhá-lo. Sabe por quê funciona?

Porquê um negócio com fit perfeito se comunica diretamente com seu público. Nesse diálogo aberto é oferecido um produto digital com valor realmente importante para esse relacionamento cliente-empresa. A segmentação de público é outro fator de sucesso, pois ela traça um perfil detalhado dos consumidores interessados. Com essas informações em mãos, o time de vendas têm estratégias baseadas em dados concretos, além de foco total no cliente certo.

Alinhamento dos produtos

Toda a estratégia da empresa deve ser alinhada com o novo produto digital que está em desenvolvimento. Isso evitará conflito de informações e, principalmente, a exclusão de seus próprios clientes da novidade que vem por aí. Muitos negócios que já existiam antes de implementarem um produto digital aproveitam essa etapa para remodelar os objetivos empresariais. Esse é o caso da Netflix, como explicamos mais acima.

Porém, mesmo que você esteja começando agora com sua companhia, aproveite esta etapa para certificar-se de que tudo que está sendo feito atualmente na empresa já pode ser pensado para se aplicar aos produtos digitais que estão em desenvolvimento.

Preparação dos squads

Os squads são times de especialistas em desenvolvimento de produtos digitais, como programadores, designers e gerentes de produto. É preciso reunir todos esses e outros grandes conhecedores para que tudo seja um sucesso. Devido à dificuldade e os custos dessa etapa é que muitos empreendedores preferem contar com squads remotos e uma empresa parceira para a produção de seus produtos digitais.

É nesta etapa que toda a mágica dos produtos digitais realmente acontece. O nível da qualidade da interface de usuário, as API’s para integrar os diferentes sites e aplicativos de parceiros, os conteúdos que serão distribuídos e as imagens usadas para atração, tudo isso é definido com o envolvimento e trabalho dos squads.

Por que muitos produtos digitais falham?

Talvez você já tenha ouvido falar de amigos (as) ou colegas que não tiveram sucesso ao empreender com produtos digitais. Primeiro, saiba que falhar faz parte de muitas jornadas, pois tem-se a oportunidade de aprender com os erros e se especializar naquilo é mais necessário.

Porém, é sempre bom conhecer o que os outros já fizeram para que possamos evitar possíveis problemas, não é? Veja abaixo os motivos de alguns produtos digitais falharem.

Deixou de pesquisar a necessidade

Saber a necessidade de mercado é essencial para desenvolver seu produto digital. Afinal de contas, por que criar algo que ninguém precisa? A necessidade deve ser observada de diferentes ângulos. As pessoas querem isso por que elas não têm ou por que estão insatisfeitas com o que têm?

Um exemplo disso é o Nubank. Além de ser um produto financeiro idealizado por uma fintech (startup financeira), lançou a pouco tempo sua rede social “roxinha”. A NuCommunity, como é chamada pelos (as) usuários (as) é um produto digital que visa estreitar os laços da empresa com os (as) clientes de seu cartão de crédito ou da NuConta.

Ou seja, o Nubank está indo direto no valor do consumidor: ser atendido com agilidade e proximidade, como não é atendido nas demais agências dos outros bancos. Pronto! A necessidade do mercado que a fintech explorou é essa, oferecendo um diferencial de atendimento e priorizando o relacionamento com o cliente.

Qual banco, antes do Nubank, era verdadeiramente próximo de seu consumidor? Poucos (as) gestores (as) apostavam nessa estratégia no setor financeiro. Agora, outras redes surgiram com a mesma proposta, como o Banco Inter, e forçaram as demais a saírem da zona de conforto. Inovação é importante, mas o produto deve inovar de acordo com a necessidade do nicho de mercado para ter sucesso.

Esqueceu de planejar o processo

É preciso mapear a empresa do zero, tirando todas as ideias do abstrato e concretizando-as. A falta desse modelo pode criar um negócio que não é escalável, ou seja, que não cresce. Isso acaba com o poder de capitalização do seu projeto de produto digital.

Deixar de crescer e gerar lucro é um erro primário no desenvolvimento e que pode ser evitado ao seguir as responsabilidades da rotina de PO (Product Owner). Além do mais, metodologias devem ser implementadas para garantir a eficiência da equipe, como o Scrum. Este é um método que separa as tarefas em pequenos blocos que podem ser trabalhados com sprints.

Essa prática traz mais agilidade para o projeto, permitindo que ele seja facilmente gerenciado. Além do mais, nos sprints — espécie de trabalho intensivo em pouco tempo — os squads conseguem atingir maior eficiência e produtividade, trazendo mais qualidade ao produto digital.

Não investiu em capital humano

O capital humano é todo e qualquer colaborador que faz parte do projeto. Ele pode ser um (a) desenvolver (a) CLT ou freelancer, o (a) designer, gestor (a) e tudo mais que fará parte da produção e lançamento dos produtos digitais. Muitas vezes o capital humano da empresa é unicamente você, mas, mesmo assim, precisa de um investimento adequado.

Esse investimento consiste em cursos, especializações, equipamentos e informações adequadas — materiais necessários para iniciar e desenvolver um produto digital de sucesso. Você pode já ter alguns desses itens, pesquisando e estudando seu plano de negócio, mas os produtos digitais demandam várias etapas de criação. Não hesite em contratar um squad remoto ou investir em parceiros que são especializados em metodologias ágeis, como a BossaBox.

Precificou errado o produto digital

A precificação de produto é uma parte importante, não apenas para ter um bom ROI, mas para ser atrativo para seus clientes. Não basta que a unidade cubra seus custos de produção, ela precisa ser acessível para o público-alvo. A determinação de que algo é caro ou barato não vem da empresa, mas de pesquisas de mercado e público consumidor.

É somente ao entender o valor que as pessoas dão ao produto digital, que será possível chegar em um preço justo para cobrir os custos de produção, gerar lucro e ser atrativo para os (as) consumidores (as).

Por onde começar seu produto digital?

Bom, até agora já vimos neste conteúdo os diferentes tipos de produtos digitais, além do seu conceito de produto digital e geração de valor. Mostramos também como é o processo básico de desenvolvimento, além dos benefícios que a empresa recebe ao criar um produto digital.

Depois de saber quais erros são mais comuns na gestão de projetos de um produto digital, vamos ver quais são os primeiros passos para empreender nos produtos digitais? Acompanhe abaixo.

Tenha um planejamento

O processo de criação de um produto digital tem várias tarefas envolvidas, então, é preciso um planejamento eficiente e ferramentas auxiliares na gestão de projetos. Coloque no papel tudo o que será preciso para tirar seu esboço da ideia e trazê-lo à vida. O objetivo principal de seu produto digital também deve ser sempre levado em conta.

Se a ideia é criar um produto digital que solucione os problemas do seu consumidor — um aplicativo com FAQ e guias para solucionar problemas técnicos da Internet —, então todas as decisões que envolvem seu produto digital devem priorizar esse objetivo. Neste cenário, seria interessante otimizar a integração com banco de dados e canais de comunicação.

Pense nas situações atípicas que podem acontecer. E se acabar o dinheiro? Se for preciso trocar o time? O que acontece quando o projeto atrasar? Esses e outros eventos devem ser antecipados em seu plano de negócio para lançar seus produtos digitais. Não esqueça que o planejamento deve incluir uma metodologia eficiente para a transformação digital do negócio.

Para a McKinsey, a jornada de uma empresa ágil inclui:

  • estratégia alinhada a um ponto norteador — visão e propósito compartilhados;
  • estrutura estável e escalável como suporte — squads remotos capacitados;
  • processos rápidos para decisão e aprendizado — metodologias ágeis aplicadas;
  • pessoas envolvidas e auto gerenciáveis — modelo dinâmico de RH desenvolvido;
  • tecnologias flexíveis e ajustáveis para mercado e cliente — inovações next-gen implementadas.

Faça diferentes testes

Sempre que for lançar qualquer um dos produtos digitais, é preciso fazer diferentes testes. Além das pesquisas iniciais sobre necessidade de mercado e perfil de cliente ideal, os testes ajudarão a guiar seu produto digital para o sucesso. Então, pense em desenvolver protótipos, MVPs ou MBPs — sendo estes últimos os preferidos por muitas empresas.

Tome decisões baseadas em dados

O data driven, expressão em inglês que significa “guiado por dados”, é a melhor forma de tomar decisões em seus projetos de produtos digitais. Isso porque os dados são fiéis a realidade e indicam detalhes que nem sempre percebemos ou que são muito difíceis de mensurar. Por exemplo, como saber a precificação correta para seu produto digital?

Por meio dos dados de pesquisa sobre o mercado, público-alvo e concorrência é a resposta mais certa. A rentabilidade do produto digital também deve ser avaliada com dados, levando o gestor a decidir pelo caminho com menos custos e mais lucros, mas que nem sempre é evidente.

Conte com squads remotos

Existem muitos benefícios em ter um time de desenvolvedores e designers remotos. Os prolancers (freelancers remotos de programação) passam por processo seletivo e variam seus projetos, fazendo diversos cursos, mantendo-se atualizados. Além do mais, um time desses não têm custos CLT, com espaço físico e equipamentos.

Além do mais, existem empresas especializadas na construção de produtos digitais que trabalham com squads remotos, podendo oferecer um serviço completo desde o início até o lançamento do seu produto digital.

A BossaBox é uma dessas empresas parceiras com que você pode contar para criar qualquer um dos seus produtos digitais. Somos a solução completa para produtos digitais — aplicativos móveis, plataformas SaaS e afins. Ainda, tudo por aqui acontece de maneira online, dando mais agilidade e praticidade para a gestão do projeto.

Quer saber o que a BossaBox pode fazer por você? Entre em contato com a gente e converse com um especialista, ele será seu guia nessa nova jornada.

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