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Vamos direto aos 7 amores da minha vida:


1. Lead  Ads

Lead Ads são anúncios do Facebook que servem para uma coisa importantíssima: coletar dados do seu público-alvo.

E ele não só é barato e loucamente eficiente, mas também elimina a necessidade de ter que desenvolver uma landing page para abrigar o seu conteúdo ou cultivar uma mailing list.

Mas a beleza verdadeira desse recurso está no fato de fazer tudo isso de um jeito intuitivo, ágil, elegante e muito bonito. Por que isso importa? Taxa de conversão. A experiência do usuário é tão boa que ele se sente “obrigado” a preencher aquele formulário, antes entediante demais para sequer merecer a sua atenção.

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Isso acontece porque o Lead Ads, assim como o Instant Articles, é hospedado no próprio Facebook. Dessa forma, o usuário não sai do aplicativo, ou seja, o processo é muito mais ágil e muito mais integrado.

Você quer um exemplo, né? Bom, aqui vai: quando a Mazda migrou para o Lead Ads, eles conquistaram 5x mais cliques (mesmo budget), enquanto seu custo por lead foi cortado em 85%.

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Você pode usar o Lead Ads para conseguir subscribers, oferecer descontos, marcar consultas e muito mais.


2. Video Ads

Video Ads são a nova sensação. Na verdade, segundo a Revista Fortune, o Facebook se tornará uma rede social de vídeos em 2021. Por que? Os usuários do Facebook assistem em média 100 milhões de horas de vídeo por dia. Além disso, visualizações de vídeo crescem mais de 800% por ano, enquanto posts estáticos declinam cada vez mais.

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E não fica por aí.

Vídeos tem um custo por impressão menor do que posts estático, chegando a 3 centavos por visualização. Sim,  3 centavos.

Além disso, vídeos conseguem mais compartilhamentos, conseguem mais engajamento, têm mais espaço para informações e são muito mais memoráveis.

O único contra é que vídeos são mais caros e mais demorados para serem produzidos. Mas ainda assim, quando todos os fatores forem somados, ainda sai valendo muito a pena.


3. Anúncios de envolvimento

“Mas page likes no Facebook não é métrica de verdade”. Sim e não. Quanto menos curtidas você tem em sua página, menos chances de um lead que chega pelo Facebook comprar de você. Afinal, se o seu modelo de negócios é tão foda, onde estão seus consumidores?

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Quanto mais seguidores você tiver, mais chance de impactá-los você tem. E isso é importante porque leva tempo para você educar o seu consumidor sobre sua proposta de valor, e leva ainda mais tempo para ele comprar de você. Uma vez que ele dá um like na sua página, você tem um canal de contato direto com ele. Aproveite.

Mas ok, likes em uma página realmente não diz muita coisa. Porém, engajamento com o conteúdo que você produz são outros quinhentos. Métricas como shares, números de comentários, curtidas têm correlação direta com como o seu consumidor encara seu conteúdo.

Mas nem tudo são flores. Ads de envolvimento têm sim uma taxa de conversão baixíssima, quando feita do jeito errado. Sua proposta de valor deve ser clara e sua página deve ter um bom design. Caso contrário, vai ser dinheiro indo pro ralo.

Além do mais, algumas empresas estão reportando uma taxa de engajamento menor que 1% em sua base de seguidores. Mas como sempre, o problema é o emissor, e não o canal. Você não pode culpar o Facebook se o seu conteúdo ruim não gera engajamento. Para corrigir isso, produza coisas que as pessoas de fato queiram consumir e compartilhar.


4. Remarketing

Esse é bem legal. O Facebook deixa você atingir pessoas que já interagiram com a sua marca. Talvez eles já tenham visitado o seu website, tenham baixado seu aplicativo ou deixado o email para receber sua newsletter.

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Agora o que você pode não saber é que o Facebook traqueia essas pessoas com cookies para que, caso você queira fazer uma campanha de remarketing, você possa lembrá-las da sua marca e talvez convertê-las em cliente.

Porque isso é tão importante? Segundo Larry Kim, fundador da WordStream, pessoas que já estão familiarizadas com a sua marca têm 2x mais chances de converter e 3x mais probabilidade de engajar com o seu post.


5. Segmentação comportamental

A segmentação comportamental do Facebook te permite atingir pessoas baseado em seu histórico de compra, intenção de compra, atividades digitais e muito mais.

O Facebook usa dados terceirizados para entender com mais precisão o que consumidores estão de fato comprando no mundo offline e online. Depois de coletar esses dados, eles relacionam aquele comportamento com o ID do usuário e criam um público bem mais segmentado e específico.

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Por exemplo, você pode segmentar seus anúncios para pessoas que costumam fazer doações, que são digitalmente ativas, por comportamento financeiro, por comportamento de compra, por perfil residencial e muito mais.

Mas quais são os benefícios?

Maior relevância – ao atingir o público certo, você não apenas gera mais rentabilidade, mas como também mais valor para o próprio receptor. Afinal, você comprovou por meio da pré-segmentação comportamental que ele expressou certo interesse pelo que você está propondo em algum momento da vida dele.

Maior CTR (Click Through Rate) – e ao gerar mais relevância e segmentação, a taxa de cliques do seu anúncio aumenta também.

Mais engajamento seu produto é algo que interessa ao seu target. Logo, as chances dele engajar com o que você está oferecendo são bem maiores

Maior Retorno sobre investimento Ao excluir consumidores que nunca sequer demonstraram interesse pelo seu produto, você atinge o público certo a um custo menor.

Dica: Segmentação Comportamental funciona melhor quando combinada com segmentações geográficas (caso seu negócio seja local), de interesse e demográfica.


6. Pixel

Esse pode ser complicado de explicar. Mas vamos lá, eu consigo!

Pixel são linhas de código que o Facebook implementa no seu site. Com essas linhas de código, eles conseguem traquear as ações de um usuário dentro do seu site, desde que esse usuário tenha vindo de um anúncio seu no Facebook.

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Com o Pixel, você descobre o número de pessoas que adicionaram um produto ao seu carrinho, saíram com o carrinho cheio, fizeram uma compra de fato, registraram o seu email etc. Ele também vai te ajudar a mensurar taxa de conversão, otimizar seus anúncios e segmentação, ter insights relevantes sobre seu target e muito mais. É incrível.


7. Bots de Messenger

Esse é especial. Interações conversacionais são o futuro da relação homem-interface. E foi pensando nisso que o Facebook abriu o Messenger para a criação de bots personalizados para o seu negócio.

Eu vou ilustrar o quão foda bots de messenger são por meio de alguns exemplos.

And Chill é um bot de Messenger que tem uma função: te dar recomendações de filmes baseado em suas preferências. Ele funciona assim: você clica no link, entra no messenger e diz olá. Você vai automaticamente receber uma mensagem te pedindo pra falar o seu filme favorito e porque você gosta tanto dele. Depois de alguns minutos, o bot seleciona uma série de títulos que tenham a ver não só com o gênero do seu filme, mas também com a sua justificativa. Detalhe, ele te passa todos os trailers e se você fala “me conte sobre [título]”, ele te passa uma sinopse completa. Dá uma olhada, você vai entender a magnitude do que eu estou querendo dizer.

Outro exemplo, mas agora mais empresarial. Hoje em dia, você já consegue pedir Pizza Hut pelo Facebook conversando com um bot nos Estados Unidos. Não precisa baixar aplicativo nem discar um número de telefone. Easy  peasy.

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Grandes empresas já estão se movimentando em direção às interfaces conversacionais. Além de serem extremamente intuitivas, elas proporcionam uma experiência única, que gera não apenas mais interesse, como também valor e engajamento superior a qualquer outro tipo de interação.

Interfaces conversacionais automatizadas permitem que marcas atinjam seus consumidores de uma maneira muito mais escalável, pessoal, segmentada e inspiradora por um preço ridiculamente menor do que um time de telemarketing que todo mundo odeia, por exemplo.

Bom, esses foram os 7 recursos que fazem o meu mundo girar de ponta cabeça. Espero que tenha gostado deles.

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