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No universo da tecnologia e do desenvolvimento de produtos, a medição do sucesso é frequentemente um desafio para líderes e equipes. É comum que muitas empresas, na tentativa de quantificar progresso, acabem utilizando métricas de esforço como volume de tasks concluídas.
Essas métricas, embora úteis em certos contextos, podem criar uma falsa sensação de progresso, desviando o foco do que realmente importa: o impacto gerado para o negócio e para o usuário.
Neste artigo, vamos explorar como líderes de tech e produto podem realinhar suas estratégias de mensuração, focando em métricas orientadas a impacto no negócio, e os benefícios que essa mudança pode trazer.
Métricas de vaidade são aquelas que parecem mostrar progresso, mas não oferecem insights reais sobre o valor entregue.
Velocity, por exemplo, mede a quantidade de trabalho completado durante um sprint, mas não considera se esse trabalho está realmente alinhado com os objetivos estratégicos da empresa. Da mesma forma, contar o número de deploys pode sugerir um ritmo acelerado de entrega, mas não garante que essas entregas estão impactando positivamente os usuários ou o negócio.
Embora indiquem com acuracidade qual o desempenho do time de desenvolvimento, essas métricas por si só não garantem que estão construindo algo de valor. Muitas vezes podemos estar sendo super eficientes em ir para o lado errado e quem dá essa direção é o time de produto.
O perigo em depender dessas métricas é que elas podem incentivar comportamentos que valorizam a quantidade sobre a qualidade. Equipes podem se sentir pressionadas a “fazer mais” em vez de “fazer melhor”, resultando em entregas que não resolvem problemas reais ou que não agregam valor significativo.
Para criar um verdadeiro valor, é essencial que as empresas adotem métricas que reflitam o impacto de suas ações. Métricas de outcomes, como a redução do churn ou o tempo de adoção de novas features, são exemplos de indicadores que realmente mostram o efeito das iniciativas de produto e engenharia no negócio.
Por exemplo, se uma nova funcionalidade é lançada, em vez de medir apenas quantos usuários a utilizam, é mais relevante analisar como essa funcionalidade está afetando a retenção de usuários ou melhorando a experiência do cliente. Outra métrica importante pode ser o Net Promoter Score (NPS), que indica a satisfação e lealdade dos clientes.
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Esses são apenas alguns exemplos, é claro que elas vão variar de acordo com o projeto, empresa e o mercado em que seu produto está inserido. Por isso, vamos mostrar como identificar as principais métricas com as quais você deve realmente se preocupar.
Passar de métricas de esforço para métricas de impacto requer uma mudança de mentalidade e estratégia. Aqui estão alguns passos para ajudar nesse processo:
A transição para métricas de impacto pode encontrar resistência, tanto cultural quanto técnica. Culturalmente, pode haver um apego às métricas tradicionais, já que são familiares e mais fáceis de medir. Para superar isso, é fundamental promover uma cultura de aprendizado e inovação, onde a experimentação e o foco no usuário são incentivados.
Não é um processo simples, então comece pequeno, com apenas algumas métricas ou então apenas um projeto ou parte dele.
Tecnicamente, a implementação de novas ferramentas e processos pode exigir investimento e treinamento. No entanto, o benefício a longo prazo de ter dados mais relevantes e acionáveis justifica esse esforço inicial.
Focar em métricas de impacto não apenas alinha o trabalho das equipes aos objetivos da empresa, mas também melhora a moral e a confiança do time.
Quando os membros da equipe veem que seu trabalho está gerando resultados tangíveis, eles se sentem mais motivados e engajados. Além disso, ter uma visão clara do impacto ajuda a equipe a priorizar tarefas de forma mais eficaz, assegurando que os esforços estejam sempre direcionados para o que é mais importante.
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Em resumo, ao adotar métricas que realmente refletem o impacto no negócio e no usuário, líderes de tech e produto podem guiar suas equipes para entregar resultados que realmente importam. Essa mudança de foco não apenas aprimora a eficiência e a eficácia das equipes, mas também fortalece o alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa, criando um ciclo virtuoso de inovação e sucesso.
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