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A realidade das startups que querem estar à frente de seus mercados hoje em dia é marcada por uma intensa pressão de investidores e pessoas do time, que olham para o negócio estrategicamente e estão sempre propondo novas oportunidades para os clientes.
As oportunidades de negócio são infinitas e muitas trazem um potencial enorme de crescimento. Mas como elas estão, na maioria dos casos, relacionadas a novas iniciativas ou evoluções específicas de produto, a limitação de capacity nos obriga a priorizar manutenções mais urgentes para manter o negócio funcionando
Ao fazer essa priorização, muitas vezes as oportunidades são perdidas. Uma vez que o time já está sobrecarregado com as demandas atuais e não consegue olhar para novas iniciativas.
Nesse caso, há duas possibilidades: contratar pessoas e formar um squad novo ou buscar outras alternativas para conseguir agarrar as oportunidades de negócio sem perder o timing.
A primeira possibilidade é praticada por praticamente todas as empresas. Não é atoa que 75% das empresas relatam que encontrar talentos para preencher cargos importantes de TI é um desafio. Para se ter uma ideia, só em 2021, segundo Relatório Setorial Macrossetor de TIC, foram gerados mais de 198 mil novos empregos na área.
Estamos vivendo uma corrida acirrada por talentos, em que muitas ideias e muito tempo são perdidos no caminho.
Se limitar apenas às formas tradicionais de acelerar o desenvolvimento de produtos virou sinônimo de perder dinheiro. Confira o conteúdo abaixo e entenda os porquês.
O último relatório divulgado pelo World Economic Forum, já mostrou que: os(as) brasileiros(as) estão quase 4 vezes menos produtivos em comparação a 10 anos atrás – e a sobrecarga tem tudo a ver com isso.
Embora os times já carreguem consigo a cultura de produto e conheçam muitos frameworks de priorização de demandas, a sobrecarga na rotina é marcante. Com times limitados, são necessários constantes alinhamentos e repriorizações de roadmap.
O resultado? Além do impacto na saúde mental, também convive-se com uma performance prejudicada.
Ou seja, é menos tempo para mapear e solucionar problemas de produto e menor foco na estratégia de inovação.
A falta de produtividade dificulta a escalabilidade das iniciativas e prejudica a expansão do negócio.
A própria liderança de produto também fica muito focada nessas constantes priorizações ou em recrutamento de novas pessoas. Sobra pouco tempo para focar em questões mais estratégicas.
Já está convencido(a) de que o time interno não consegue dar conta de tudo? Tem mais.
Times tradicionais demoram, em média, de 90 a 100 dias para alocar um squad de tecnologia. Sem contar com o tempo de rampagem: onboarding, assimilação da cultura da empresa e adequação de documentações trabalhistas – tudo isso enquanto outras demandas rotineiras precisam ser priorizadas.
A consequência dessa demora? A perda do time-to-market das oportunidades mapeadas. E sabemos que perder o timing de lançamento prejudica sua vantagem competitiva e geração de receita.
E como tempo também é dinheiro, os custos não ficam para trás.
Já parou para pensar no trabalho que é alocar um time completo de tecnologia? A gente já. Se você não tem pessoas específicas para olhar para o recrutamento, o buraco está bem mais embaixo.
É preciso colocar muito tempo de hunting, qualificação e, principalmente, assertividade no processo. E normalmente quem faz isso junto com o RH é o head de produto e o seu tempo custa demais para o negócio.
Isso tudo sem contar com os salários de cada cadeira ou estratégias de desenvolvimento, equipamentos e retenção dessas pessoas, claro. Aqui ainda estamos falando somente do processo seletivo.
O custo de contratar pessoas técnicas seniores equivale, em média, a 12% do salário anual delas. Além disso, é preciso lembrar que as taxas de turnover dessas pessoas costuma ser alta, já que com tantas demandas, elas recebem muitas novas propostas de emprego e isso também um custo. De acordo com a Harvard Business Review, 80% dos casos que compõe o turnover são frutos de contratações fracassadas e que, o custo para demitir e recontratar um novo funcionário pode chegar a 150% do salário da vaga.
E como reter talentos e garantir assertividade na contratação?
O futuro do trabalho já é presente. Na acirrada disputa por profissionais de tecnologia e diante de uma realidade marcada por profundas modificações nas relações de trabalho, reter talentos qualificados tornou-se um grande desafio para as startups e empresas.
Uma estratégia já adotada pelas empresas para solucionar esse problema foi aumentar salários e benefícios. Os dados do Relatório Setorial 2021 Macrossetor de TIC, mostram que os salários de quem trabalha na área aumentou em 12,9%. Também, uma pesquisa realizada pela Society for Human Resource Management (SHRM) de USemployers, traz que 72% das organizações aumentaram suas ofertas de benefícios para reter funcionários nos últimos 12 meses.
Nos dias de hoje, o desafio passa por raízes mais profundas: profissionais de tecnologia buscam por maior autonomia e flexibilidade em suas rotinas. Um exemplo disso são os benefícios do trabalho remoto e da Passion Economy.
Saber entender as reais necessidades de profissionais e compreender seus propósitos e motivações é uma habilidade que vai além do que o RH tradicional podem oferecer. Isso é característica de quem está muito próximo dessas pessoas e entende a realidade delas.
Mas nada está perdido. É possível ter ajuda para além do RH.
Há muitas alternativas para acelerar o desenvolvimento do seu produto, que fogem do tradicional: agências de recrutamento, consultorias, software house e muito mais. Elas ajudam no ganho de velocidade, escalabilidade, custos mais baixos e entregam aos times de produto e tecnologia uma proposta de valor interessante, mantendo-os motivados no processo.
Aqui na BossaBox, a gente opera com o squad as a service. Essa alternativa permite que, rapidamente, a alocação de um squad multidisplinar completo de profissionais seniores aconteça.
Entenda mais sobre os benefícios de contar com squads externos:
Empresas que têm como proposta de valor a extensão da força de trabalho são expert em aquisição de profissionais qualificados(as). Na BossaBox, por exemplo, os clientes têm acesso a uma plataforma, que dá acesso a uma extensa base de profissionais. No paralelo, temos um time de Talent Acquisition, que está constantemente buscando e qualificando pessoas em nível técnico e cultural. O que facilita demais o processo é que essas pessoas são especialistas nessa função: conhecem muito bem a persona de tecnologia e produto, entendem suas motivações e preferências e sabem se comunicar com assertividade. E a facilidade de encontrar essas pessoas traz a maior vantagem de todas: ganhar tempo. Enquanto o RH tradicional demora cerca de 100 dias, a BossaBox consegue alocar um squad completo em 10.
O time de produto já está muito sobrecarregado com as demandas atuais, um time de suporte vem pra ajudar nisso também. O modelo permite que o time externo, que trabalha nas novas iniciativas e features de produto, tenham um suporte de pessoas de Product Delivery e Tech Management para dar auxílio no que elas precisam e medir a garantir a alta performance do time. Além disso, oferece serviços de Customer Success Management para garantir que os clientes têm as ferramentas necessárias para garantir sucesso para a solução sendo construída e conectando-a com os objetivos de negócio
Nada é mais desgastante do que retrabalho e falta de alinhamento de time né? No formato squad as a service da BossaBox, são usadas as ferramentas e metodologias mais atuais, assim como: tecnologias baseadas nos princípios de Agilidade e Lean, em todo o processo de desenvolvimento de produto. O uso e aplicação delas traz maior produtividade para o time e garante alinhamento e assertividade das demandas entregues em cada sprint.
Aprender com as iniciativas internas de produto é muito bom, mas poder contar com a expertise de profissionais de fora que já passaram por grandes empresas e projetos é melhor ainda. Os times de produto e tecnologia aprendem muito com essa parceria e utilizam desses novos conhecimentos em outras iniciativas de negócio. Com um time diverso e uma cultura de transparência, as diferentes vivências profissionais fomentam trocas mais construtivas entre as pessoas e olhares livres de vieses para o produto e negócio.
Deu pra perceber que só contar com a capacity interna é perder dinheiro? São muitas oportunidades de negócio perdidas e o time, simplesmente, não dá conta de tudo. É preciso ver as alternativas de desenvolvimento de produto como parcerias estratégicas e não aliadas. Elas devem ser ativadas para dar suporte de aquisição e gestão, fornecer ferramentas, indicar metodologias e complementar o processo. Dica de ouro: pesquise sobre as melhores alternativas para o seu momento de negócio e não perca mais oportunidades!
Quer entender mais sobre o modelo de squad as a service? Vem conhecer a BossaBox!
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