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Você provavelmente já leu que produto, negócio e tecnologia são inseparáveis em estratégias de inovação bem-sucedidas. Esse é um excelente framework para quem busca escalar seu negócio sem abrir mão de bons resultados.

Seu sucesso de forma integrada, eficiente e product-first.

Porém, a realidade traz diversos desafios de crescimento para essas empresas. Entre eles, a atração de novos negócios, o desenvolvimento contínuo de um produto, o crescimento de receita e muito mais. 


Todos esses marcos fazem parte de sua trajetória através de suas rodadas de investimento. Afinal, são elas que possibilitam que a sua startup dê o próximo passo, seja dando vida a seus produtos ou crescendo sua receita.

Para discutirmos o tema, convidamos Maria Ernanny, Head de Plataformas na Grão Venture Capital, Andrei Golfeto, Startup Community Leader no Cubo Itaú e João Zanocelo, Founder, Product & Design na BossaBox, ao evento “Bate-papo para Startups: O impacto de uma rodada de investimento no time de produto”, e você pode ler neste artigo os destaques dessa conversa.

Continue a leitura para descobrir a receita para crescer sua startup!

O que esperar de cada rodada de investimento


Cada passo dado por uma empresa abre um novo leque de possibilidades, expectativas e desafios. Especialmente quando falamos de startups, cujo resultado é intimamente dependente do investimento realizado por fundos, conhecidos como Venture Capitals.

Dentro desse cenário, existem diversas etapas que dividem esses empreendimentos. Elas são consideradas rodadas de investimentos, nas quais as startups provam a demanda de seu negócio e desenvolvem seus produtos.

Para Maria Ernanny, elas podem ser divididas em:

    • Pré-seed: Neste primeiro momento, tudo gira em torno dos fundadores da empresa e suas visões de negócio. São levados em consideração a sua experiência, suas referências e seus conhecimentos da área. Afinal, um bom fundador conhece bem o seu mercado.

 

  • Seed: Esta rodada serve para analisar a demanda atendida pela startup. É neste momento que testes de produto começam a ser realizados. O produto conseguiu resolver o problema? Ele é escalável? Se sim, podemos seguir. 
  • Série A: Com um produto ativo, uma quantidade razoável de clientes e início de métricas de negócio, falta provarmos o Product Market Fit nesta rodada. Em outras palavras, provar que a demanda existe e que o produto serve para atendê-la.

 

  • Série B: Por fim, a startup já se provou como negócio. Agora, seu objetivo é o crescimento de receita, diversificação do produto e consolidação de seus squads. O processo continua.

É importante ressaltar que a evolução do seu produto depende dos investimentos captados pela startup.

É onde tudo começa.

Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades

Apesar do dinheiro ser um grande facilitador para uma startup, as responsabilidades aumentam a cada rodada de investimentos. Seja pelo gerenciamento de expectativas, exigências ou desafios enfrentados, existem pressões de todos os lados.


Para Andrei Golfeto, investimento é sinônimo de risco, o que justifica o aumento de responsabilidade. Para cada 20 apostas, aproximadamente 15 não trarão o resultado esperado pelo fundo. Porém, uma ou duas serão capazes de retornar o investimento da carteira como um todo. O grande desafio é, então, ser capaz de trazer o retorno esperado.

Por outro lado, Maria Ernanny defende outro fator que pode aumentar – e muito – a responsabilidade: O time de produto.

Nas primeiras etapas, a sua startup deve ter um squad com um único foco: validar o seu produto. E, claro, conquistar clientes. Porém, ao alcançar o estágio de growth, é preciso crescer receita. Afinal, o produto já foi validado.

O que mais ele pode oferecer aos usuários? O que mais o cliente quer? E, mais importante, de quantas squads precisamos para fazer isso acontecer?

No fim, tudo gira em torno do produto. E bons líderes de produto devem manter o foco do time.

Mantendo sua startup product-first

Nem sempre é fácil manter a sua startup focada em um único objetivo.

Esse cenário é ainda mais verdadeiro quando falamos da gestão de diversas features, squads diversas e a necessidade de otimização de recursos. Afinal, o investimento precisa durar o máximo de tempo possível, mantendo os planos de crescimento da empresa e a qualidade de seu produto.

Por isso, é preciso se atentar às métricas, aos feedbacks dos clientes e ao retorno esperado.

Para quem busca manter o seu foco product-first, a solução pode ser encontrada na terceirização de squads, como fazemos na BossaBox. Nesse caso, é possível manter um crescimento sustentável otimizando o tempo de suas equipes, sem deixar de lado o principal pilar da sua startup: o seu produto.

O foco da sua startup não pode ser apenas a captação de investimento, e sim a sua potencialização.

Comece pelo básico. Nós da BossaBox podemos te ajudar!

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